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Depressão

  • Jean Smaniotto e Sophia Batista
  • 24 de dez. de 2020
  • 3 min de leitura

A depressão é um distúrbio mental caracterizado pela continuidade da atividade ou perda de interesse que afeta seriamente a vida cotidiana.

A possível razão é uma combinação de necessidades biológicas, psicológicas e sociais. Vários estudos têm mostrado que esses fatores podem causar diversas alterações na função cerebral, incluindo alterações na atividade de certos circuitos neurais no cérebro.

A tristeza persistente ou a perda de interesse são uma das características da depressão e podem levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais. Podem ser alterações no sono, apetite, níveis de energia, atenção, comportamento diário ou autoestima. A depressão também pode estar relacionada a pensamentos suicidas.


No Brasil, 5,8% da população sofre de depressão (a proporção é superior à média global de 4,4%). Em outras palavras, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 12 milhões de brasileiros sofrem dessa doença e o país ocupa a primeira posição entre os casos de depressão na América Latina. Embora o número global de mortes por suicídio devido à doença tenha diminuído 32% nos últimos anos, a situação no Brasil é justamente o oposto, porque entre 2006 e 2015, o número de suicídios nos 10% a 24% da população do país diminuiu 10%. Aumentou para 19 anos. Os dados são publicados pela Associação Brasileira da Família.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que a depressão será a doença mais incapacitante do mundo até 2020, de acordo com a estimativa feita em 2018.


Uma pesquisa com aproximadamente 1.460 pessoas de 23 países da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) mostrou que, devido ao nível de isolamento social nos Estados Unidos, os casos de depressão aumentaram 90% entre si dentro de um mês com uma nova coroa: O espancamento do vírus.

O estudo foi conduzido por Alberto Filgueiras, do Uerj, em colaboração com Matthew Stults-Kolehmainen, do Hospital New Haven da Universidade de Yale, e coletou dados por dois períodos: 20 a 25 de março e 15 a 20 de março dia.

Entre os questionários, a prevalência de pessoas com estresse agudo aumentou de 6,9% para 9,7% (um aumento de 40%). A depressão aumentou de 4,2% para 8%. O número de casos de transtorno de ansiedade aguda aumentou de 8,7% para 14,9% (um aumento de 71%).

"Quarentena não é hora de mudar completamente seus hábitos. Isso pode causar mais medo. Respeite seu estilo de vida e suas restrições", diz Figueiras em um relatório do Uerj.


A OMS também desenvolveu algumas etapas básicas para prevenção do suicídio: Diagnosticar e tratar pacientes mentais; Controlar a posse de armas; Verificar a disponibilidade de substâncias tóxicas; Relatórios de notícias cuidadosas; Planos de prevenção para grupos específicos de pessoas, tais como polícia, profissionais de saúde mental, pacientes mentais graves.

Infelizmente, inúmeras pessoas ainda têm a visão errada da depressão. Muitas pessoas ainda avaliam "preguiça", "drama", "frescura" e até "falta de Deus". Para quebrar esse tabu, precisamos estar cientes dos sinais.

 

13 sintomas de depressão apontados por psicólogos:


  1. Tristeza vazia, medo ou emoções persistentes;

  2. Desespero ou pessimismo;

  3. Irritabilidade;

  4. Sentir-se internamente sem valor ou desamparado;

  5. Perder interesse ou alegria na vida, hobbies e atividades;

  6. Energia reduzida ou fadiga;

  7. Mova ou fale mais devagar;

  8. Sentir-se chateado ou com dificuldade para sentar;

  9. Difícil de se concentrar, difícil de lembrar ou tomar uma decisão;

  10. Problemas de sono, levante-se cedo ou durma demais;

  11. Mudanças no apetite e / ou peso;

  12. Pensamentos sobre morte, suicídio ou tentativa de suicídio;

  13. Não há causa física clara e / ou dor, dor de cabeça, cãibras ou problemas digestivos que não sejam aliviados, mesmo durante o período de tratamento.


Se você apresentar algum ou todos os sinais acima, ou até mesmo conheça alguma pessoa que possa ter esses sintomas, peça ajuda o mais rápido possível, pois isso pode ser um sinal de depressão. Mas fique atento, o diagnóstico só poderá ser seguro se consultar um psicólogo ou outro profissional da área. Se você achar que tenha um desses casos procure fontes confiáveis. A internet não é uma opção recomendável para um diagnóstico confiável.


Por: Jean Smaniotto De Oliveira (1ºC) e Sophia Batista Da Silva Bueno

Revisão: Daniela Ambrosio

Pauta: Sérgio, 1ºC

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